quinta-feira, 24 de junho de 2010
quarta-feira, 2 de junho de 2010
sábado, 24 de abril de 2010
Os cogumelos da Rita Freire
sexta-feira, 5 de março de 2010
Restaurante O Baleeiro - Especialidade da Casa
Almoçar no “Topo”
Não podemos deixar de visitar a freguesia do Topo. A deslumbrante paisagem que rodeia a estrada regional torna a viagem, um pouco longa, num passeio muito agradável. Quando lá chegar não deixe de visita a Igreja, o Porto de pesca e a Pontinha, um lugar mágico onde a terra acaba e se cruzam os mares da costa Sul e Norte da Ilha, e com vista para o Ilhéu, tendo como guardião o Farol. Ao voltar, e chegado ao Quartel dos Bombeiros, siga pela estrado à sua direita, percorra 300 metros, e vai encontrar o Restaurante O Baleeiro. O nome da casa é uma homenagem feita pelo senhor Gilberto aos valentes pescadores que praticavam a caça à baleia. O restaurante é familiar, sendo a cozinha tipicamente regional com pratos como o Cozido à portuguesa, Polvo guisado, Bacalhau assado no forno, Carne de porco à Alentejana, Cabrito Assado, as Sopas do Espírito Santo e a Especialidade da Casa, como é chamado o prato à base de Frango e Marisco, criado e confeccionado pela Senhora Durvalina.
Especialidade da Casa
Depois de limpo, o frango é cortado em pequenos pedaços e temperado com sal, alho, colorau e massa de malagueta, reserve meia hora. Numa frigideira aqueça azeite e manteiga e salteie o frango até ficar “lourinho”. Acrescente a cebola e o pimentão cortados em pequenos pedacinhos e deixe refogar até a cebola ficar transparente. De seguida adicione a mistura de marisco, camarão, mexilhão, amêijoas, etc. Perfume com vinho branco, junte um pouco de pimenta preta, rectifique o sal e o picante, e deixe cozer o marisco.
sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Polvo Assado no Restaurante Costa Norte

Na Fajã do Cubres existe um pequeno Restaurante, o “Costa Norte”. As Fajãs de São Jorge transmitem a cada pessoa que as visita, sensações que vão desde uma paz interior, até à vontade de querer voltar. A Fajã dos Cubres não foge à regra e esse prazer pode ser acrescido ao estar-se sentado na esplanada do “Costa Norte”, tendo como cenário toda a encosta sobranceira à Fajã, a igreja de Nossa Senhora de Lurdes e, um pouco mais ao fundo, a Lagoa que não dispensa uma visita depois da refeição.

A forma simples como a senhora Luísa Reis confecciona os alimentos, transmite todas as suas qualidades, sabor, cor , textura e frescura aos clientes.
Os produtos, como as Lapas, que podem ser grelhadas ou em molho Afonso, as amêijoas confeccionadas à moda de São Jorge, as várias espécies de peixes para as caldeiradas, os caranguejos e búzios para a Mariscada, bem como o polvo que é “apanhado” junto à lagoa da vizinha Caldeira de Santo Cristo, são produtos locais que tem uma qualidade e sabor superior.

Deve-se ter atenção à qualidade do polvo, se for fresco deve ser sovado para ficar tenro, caso seja congelado não é necessário, pois a congelação “atenra-o” .
Depois de bem lavado o polvo de ser cortado em pedaços, não muito pequenos pois ele minga ao assar, e vai a cozer durante cinco minutos. Esta cozedura serve para que o polvo se liberte da “gelatina” que o envolve. Escorra-o e reserve. De seguida faça uma “cama”, de preferência numa assadeira de barro, com cebola cortada às meias-luas, alho laminada, tomate às rodelas e salsa cortada grosseiramente. Coloque por cima o polvo, tempere com massa de malagueta , perfume com vinho branco e leve ao forno durante duas horas e meia , prove e rectifique o tempero se necessário . O polvo pode ser acompanhado com batata cozida ou arroz branco, embora eu o prefira com batata doce. Quanto ao vinho deverá ser de boa qualidade, não interessando a cor.
Marco Azevedo
(As duas imagens da Fajã dos Cubres são de Jorge Gois
http://www.jorgegois.com)
terça-feira, 23 de fevereiro de 2010
sábado, 20 de fevereiro de 2010
Reataurante Califórnia - Dobrada com Feijão Branco
Hoje almoçamos no Califórnia
Da Califórnia o Senhor Medeiros trouxe o sonho de ter um negócio próprio e o nome que colocou na Hospedaria que construiu junto à estrada regional, no lugar da Relvinha. No rés-do-chão da Hospedaria Califórnia construi um restaurante que servia para dar apoia à Hospedaria, e ao mesmo tempo rentabilizava o negócio.
O Restaurante Califórnia tem uma cozinha tipo regional, como a Senhora Manuela diz, “é como cozinhar para uma grande família”. Os Torresmos, a Linguiça, a Morcela, bem como as carnes, são de produção própria. Destacámos ainda o Bife à Califórnia, o Cozido à Portuguesa e a Dobrada com Feijão Branco.
Dobrada Com Feijão Branco
A Dobrada com feijão branco poderá ser acompanhado com arroz branco e “pão-de-milho”, quanto ao vinho aconselho vinho da casa produzido pelo senhor Medeiros na Fajã da Penedia.
Marco Azevedo
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Restaurante O Castelinhos, Cataplana Especial
Hoje vamos até à Urzelina
Situado na Urzelina, a meio caminho entre as Velas e a Calheta, num lugar privilegiado, junto ao porto de pesca, a alguns passos do Parque de Campismo e da piscina, situa-se o Restaurante “O Castelinhos”, propriedade da junta de Freguesia da Urzelina, mas desde 2007 sob a responsabilidade do Sr. Lizuarte Ramos, ligado ao ramo da restauração à 17 anos. O Sr. Lizuarte gere o restaurante com uma enorme paixão, tanto o podemos ver a servir à mesa, como atrás do balcão, ou mesmo na cozinha a preparar os almoços ou jantares. A cozinha é do tipo Regional, onde podemos saborear almoços que vão desde o Bacalhau Assado no Forno, a Sopa do Espírito Santo, os Lombos de Atum Assados no Forno, não esquecendo a Sopa de Feijão e a Sopa de Peixe acompanhada com Chicharros Fritos. Ao Jantar, e tirando partido da qualidade dos produtos da Ilha, como a carne de excelente qualidade que pode ser saboreada em Bifes ou Espetada, ou o Peixe Fresco que traz consigo o sabor do mar e que pode ser saboreado frito ou grelhado, e não nos podemos esquecer do marisco, desde as Amêijoas da Caldeira de Santo Cristo, às Lapas, passando pelas Lagosta e Cavaco. Depois de toda esta apresentação gostaria de realçar as Cataplanas que podem ser de Peixe de Marisco ou Mistas como a Cataplana Especial.
Cataplana Especial
O sucesso deste prato deve muito à qualidade dos ingredientes.
Coloque em lume brando a cataplana com um pouco de azeite. De seguida junte cebola às meias luas e alho picado miudinho. Deixe refegar um pouco, junte tomate, sem pele e pevides, e o pimento vermelho ou verde. Deixe apurar um pouco, tempere com sal e massa de malagueta, junte o peixe, se possível Cherne, deixe cozer um pouco e junte o marisco, camarão, mexilhão, amêijoas. É muito importante que o marisco seja de São Jorge. Finalmente junte o cavaco, perfume com um pouco de vinho branco e deixe coser por alguns minutos. Por fim polvilhe com salsa e sirva na própria cataplana. Este prato é acompanhado com batata cozida e salada, para beber um vinho branco.
Outro dos segredos deste prato é, quando chegar ao Restaurante peça à Sandra uma mesa na marquise com vista para a baía da Urzelina, saboreá-lo tendo como pano de fundo a Ilha do Pico, vai sentir que o prato terá outro sabor.
Marco Azevedo

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010
sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Café Restaurante Central - Cabrito Assado no Forno
Vamos tentar, neste blog, apresentar periodicamente um restaurante da ilha de S. Jorge e aconselhar, através de apresentação de uma receita, um prato de experimentação obrigatória. A nossa primeira escolha recaiu no “Central” do Zeca.
Foi no ano de 1975 que a família Silveira chegou a São Jorge, já há muito emigrada em Angola. Era necessário sustentar a família, e o senhor Silveira e sua esposa abriram um pequeno Café Restaurante, na freguesia da Ribeira Seca, junto à estrada regional. Estabelecimento que ainda hoje existe, gerido agora pelo filho José Silveira, (o Zeca do Central).
A cozinha é tipicamente Regional, destacando-se a feijoada, o cozido à portuguesa, o bife de novilho e o Cabrito Assado, preparado de forma soberba pela senhora Fátima.
Cabrito Assado no Forno
Depois de cortado o cabrito em pequenos pedaços, deve ser muito bem limpo e escaldado. De seguida é feita uma vinha-d’alhos, com vinho tinto, alhos, cebola, pimentos, e tomates, todos cortados em pequenos pedacinhos e temperados com sal, massa de malagueta, polpa de tomate, salsa, louro, baga e um pouco de banha. O cabrito deve repousar neste preparado pelo menos doze horas. Ao fim deste tempo, que é fundamental para que os sabores se misturem, coloca-se todo o preparado numa assadeira (de preferência de barro), que se leva ao forno bem quente, depois de se colocar pequenos pedacinhos de toucinho. A cozinheira aconselha a colocar por cima da assadeira uma folha de papel de alumínio até a carne estar cozida, que depois se retira para a carne criar cor. Deve rectificar o tempero e, se necessário, acrescentar um pouco de vinho.
No Central, o cabrito é servido com batata frita ou cozida, e deverá ser acompanhado por um vinho tinto.
Marco Azevedo
Post adaptado de artigo publicado no Jornal H21 de 07/20/09, em S. Jorge.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
quarta-feira, 3 de fevereiro de 2010
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